A sinvastatina pertence a uma classe de medicamentos chamados estatinas, que são amplamente utilizadas para reduzir os níveis de colesterol no sangue. Portanto, o mecanismo de ação da Sinvastatina envolve interferir na síntese de colesterol no fígado. Dessa forma, aqui está uma explicação mais detalhada do processo:
Inibição da HMG-CoA Redutase:
- A Sinvastatina atua inibindo uma enzima chamada HMG-CoA redutase no fígado. Sendo assim, enzima desempenha um papel fundamental na produção de colesterol endógeno, ou seja, o colesterol fabricado pelo próprio organismo.
Bloqueio da Síntese de Mevalonato:
- Ao inibir a HMG-CoA redutase, a Sinvastatina bloqueia a conversão da HMG-CoA (3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA) em mevalonato. Dessa forma, o mevalonato é um precursor essencial na biossíntese de várias substâncias, incluindo o colesterol.
Redução da Produção de Colesterol:
- Com a redução da formação de mevalonato, diminui-se a síntese de colesterol no fígado. Isso resulta em uma diminuição dos níveis de colesterol no plasma sanguíneo, incluindo o colesterol de baixa densidade (LDL) – frequentemente referido como “colesterol ruim”.
Aumento dos Receptores de LDL:
- Além da redução na síntese de colesterol, a Sinvastatina também aumenta a expressão de receptores de LDL no fígado. Esses receptores têm a função de capturar partículas de LDL circulantes no sangue, contribuindo para a remoção do colesterol LDL da corrente sanguínea.
Redução do Risco Cardiovascular:
O resultado líquido desses efeitos é uma diminuição significativa nos níveis de colesterol total e LDL no sangue, o que, por sua vez, tem demonstrado reduzir o risco de doenças cardiovasculares, assim como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Conclusão
Dessa forma, é importante ressaltar que o uso da Sinvastatina e de outras estatinas deve ser prescrito e monitorado por um profissional de saúde, pois podem ocorrer efeitos colaterais e é necessário avaliar a resposta individual do paciente ao tratamento.